Trio responsável por crime brutal em Papanduva é preso no Paraguai

O trio responsável pelo brutal crime em Papanduva, incluindo sequestro, tortura, estupro e assassinato, foi capturado no Paraguai na última quinta-feira (21) após uma ‘fuga de cinema’. Os suspeitos atravessaram fronteiras, percorrendo cerca de 1.500 quilômetros desde Santa Catarina até o Paraná para, em seguida, alcançar o país vizinho.

Segundo informações da Polícia Civil, após a ocorrência dos crimes, os homens deixaram a região do Planalto Norte em uma Toyota Hilux e se deslocaram até Imbituba, onde se hospedaram em um hotel. Na ocasião, ainda vestiam as roupas usadas no crime, que estavam sujas.

Na cidade, venderam a caminhonete que usaram na fuga – pertencente a um dos criminosos – e adquiriram um Chevrolet Cruze em troca. Utilizando esse segundo veículo, dirigiram-se até Foz do Iguaçu (PR) e conseguiram atravessar a fronteira para o Paraguai, de forma ilegal.

A Hilux foi encontrada pela polícia catarinense anunciada para venda em uma concessionária de Imbituba, apesar de lavada, vestígios de sangue foram encontrados pelos agentes.

Neste meio-tempo, policiais de Papanduva e Imbituba seguiam buscando o trio, que foi capturado pela polícia paraguaia. Os homens teriam entrado no país de carro por Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, e se deslocado à Salto del Guairá, onde foram presos.

As autoridades paraguaias consideraram a entrada dos criminosos no país como imigração ilegal, o que resultou em um processo burocrático antes de serem entregues à Polícia Militar de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul.

Os criminosos foram encaminhados a uma unidade prisional da cidade e, em breve, devem ser transferidos para o Presídio Regional de Mafra. Antes da fuga, de acordo com a Polícia Civil, os suspeitos estiveram escondidos na casa da irmã de um deles, residente na região do Planalto Norte.

Os homens, sem histórico criminal, confessaram que o crime foi por motivo de vingança. “O cara era estuprador”- justifica um dos criminosos.

O homem, identificado como Cristiano Maguirovski, 34 anos, que foi empalado e lançado no rio, havia sido condenado no passado por estupro de uma criança de cinco anos. Segundo eles, após cumprir a pena, Cristiano continuava cometendo crimes incluindo roubo e agressão contra o pai de um dos criminosos. Durante entrevistas, eles afirmam não sentir remorso pelo ocorrido.

Foto: PCSC/ Reprodução

Relembre o caso:

Cinco pessoas foram sequestradas nas regiões de Papanduva e Santa Terezinha, no Norte de Santa Catarina. Os criminosos realizaram atos hediondos, torturando as vítimas e agredindo sexualmente uma mulher, além de assassinar um homem, cujo corpo foi descartado em um rio.

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PMSC), três suspeitos iniciaram o sequestro ao capturar um casal de 25 e 26 anos em Rio do Engano. O casal foi forçado a entrar no veículo dos sequestradores, sendo levados à residência de outra vítima, um homem de 34 anos, também sequestrado.

Posteriormente, os criminosos dirigiram-se à casa de um casal de 23 e 22 anos, em Capitão Furtado, Santa Terezinha. Enquanto o homem conseguiu escapar, a mulher permaneceu sob o controle dos sequestradores.

O bando iniciou as torturas no carro utilizado para o sequestro, infligindo intenso sofrimento físico e mental às vítimas. Uma das mulheres foi agredida sexualmente por um dos criminosos, sofrendo abuso durante as paradas do grupo para torturar os outros reféns.

O Delegado Cassiano Tiburski, encarregado da investigação, afirmou que os suspeitos planejaram e executaram toda a ação. O homem de 34 anos, brutalmente torturado, foi morto pelo grupo. Seu corpo foi colocado no compartimento de carga do veículo e jogado no Rio Hercílio, na “Ponte Coberta”, em Salto Iraputã. As demais vítimas, após cerca de cinco horas de tortura física e psicológica, foram libertadas próximo à residência de uma delas.

O corpo do homem de 34 anos foi encontrado por pessoas que passavam na região. A polícia foi informada e a perícia, acionada. O Instituto Médico Legal fez a remoção do corpo para a realização de necropsia.

Fonte: Nossas Notícias

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