Tribunal dos EUA condena ex-informante da DEA à prisão perpétua por participação em assassinato no Haiti
Joseph Vincent, ex-informante da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA), foi condenado à prisão perpétua por um tribunal norte-americano na sexta-feira por participação no assassinato do presidente do Haiti em 2021.
Cidadão haitiano-americano, Vincent admitiu ter ajudado na conspiração para matar o presidente haitiano Jovenel Moise na casa dele, incluindo conselhos sobre o cenário político e reuniões com os principais líderes comunitários.
Vincent está entre os 11 réus no caso, que inclui empresários e ex-soldados colombianos acusados de ajudar a fornecer recursos e armas e de realizar o ataque noturno.
Os homens armados teriam se disfarçado de agentes da DEA no momento do ataque, embora a DEA tenha dito posteriormente que Vincent e outro haitiano-americano, James Solages, não estavam agindo em nome da agência.
Vincent deverá ser mantido em uma prisão na Flórida, segundo a decisão do tribunal.
O assassinato de Moise levou a nação caribenha a um vácuo de poder desestabilizador, com gangues armadas violentas expandindo enormemente seu alcance.
Mais cedo na sexta-feira, as Nações Unidas disseram que janeiro foi o mês mais violento do Haiti em mais de dois anos, com mais de 1.100 pessoas mortas, feridas ou sequestradas no mês.
Protestos contra o governo eclodiram nas ruas antes de 7 de fevereiro, dia em que o primeiro-ministro não eleito Ariel Henry havia prometido renunciar, embora tenha voltado atrás nesse compromisso.
Henry disse que eleições livres e justas serão realizadas assim que as condições de segurança forem restabelecidas.
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