Ucrânia perde apoio sobre aceleração de adesão à União Europeia
A Ucrânia, por outro lado, segue em uma série de derrotas diplomáticas.
O chanceler da Áustria, Karl Nehammer, de centro-direita, se opôs à decisão de um procedimento acelerado para a adesão do governo ucraniano e da Moldávia à União Europeia.
A declaração se alinha à posição do premiê de extrema direita da Hungria, Viktor Orbán, considerado o líder mais pró-Rússia no bloco europeu e que já ameaçou vetar as tratativas com Kiev. Sob as atuais circunstâncias, Nehammer esclareceu aos deputados austríacos que se recusa a negociar para a adesão da Ucrânia. “Não deve haver qualquer tratamento preferencial”, destacou o chanceler.
A Ucrânia e a Moldávia são atualmente países candidatos para o ingresso na União Europeia, assim como Albânia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia e Turquia.
No entanto, há necessidade de um aval do Conselho Europeu, fórum dos líderes dos 27 Estados-membros, para dar início às negociações formais com Kiev.
“Apoiamos a total solidariedade à Ucrânia, mas, ao mesmo tempo, queremos uma abordagem equânime e clara para todos os Estados-membros. Notamos que há padrões diferentes quando se fala de Ucrânia e Moldávia e quando se fala de Bósnia”, explicou a ministra para União Europeia da Áustria, Karoline Edtstadler.
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