Tensão na Guiné-Bissau sobe com acusações da oposição

Braima Camará, líder do Movimento para Alternância Democrática G-15 e da oposição, denuncia perseguição a militantes do partido pelas forças de segurança pública. Umaro Embaló em silêncio.

A Guiné-Bissau vive uma atmosfera política tensa, com os líderes partidários a deixarem mensagens claras nos comícios, em declarações à imprensa e nas redes sociais de que não querem a intromissão do presidente da República, Umaro Embaló, nos respetivos partidos. Exigem liberdade de expressão, marcação da data das eleições, livre funcionamento das instituições, o funcionamento da comissão permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e “o fim dos espancamentos”. 

Com a necessidade de criarem uma frente coesa para as eleições que se avizinham – e para pôr cobro aos desmandos e perseguições que denunciam –, os partidos optaram por criar coligações entre si, como foi o caso do PRS e do APU-PDGB, dando início a um processo de solidariedade política.

Um episódio marcante ocorreu a 26 de fevereiro, quando Braima Camará, líder do Movimento para Alternância Democrática G-15 (MADEM-G15), segunda maior força partidária da Guiné-Bissau e a que lidera a oposição, se deslocou ao Ministério do Interior, acompanhado pela direção superior do seu partido. Este encontro com Botche Candé, ministro do Interior, serviu para manifestar indignação e inconformismo face à dualidade do usufruto dos direitos humanos, plasmados na Constituição da República, no que diz respeito à liberdade de expressão, bem como à proibição de manifestações e aglomerações, que tem ocorrido em território nacional. Dirigentes de outros partidos têm feito o mesmo sem sofrer qualquer perseguição ou ameaça. 

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 2 de março, nas bancas

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