Uma tecnologia intitulada como Central Actionable HealthCare – Central de monitoramento inteligente de pacientes críticos é capaz de monitorar os sinais vitais e funcionais do paciente. A ideia unifica etapas que, atualmente, são feitas manualmente pelos profissionais da saúde. Para se tornar uma empresa e entregar tanto esses monitoramentos quanto também dados estratégicos para a instituição de saúde, a ferramenta vai ganhar incentivos financeiros de R$ 5 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O projeto é conduzido pelo professor do Instituto Metrópole Digital (IMD), Itamir Barroca. Segundo o docente, ele criou os componentes de software que eram capazes de ler dados de monitoramento, processá-los na base de dados e operar com diferentes equipamentos, além de apresentar painéis mais inteligentes. “Durante o meu doutorado o uso da internet era muito alto e a saúde sempre foi muito carente de tecnologias para auxiliar tanto no acompanhamento, como no tratamento profissionalizado. Também sempre teve uma necessidade desse processo de hospitalização na demanda por recursos hospitalares. Por isso, eu entendi que essa solução poderia trazer benefícios. Então quanto mais tecnologias para esses ambientes críticos, melhor é para haver uma boa gestão, controle de custo e tratamento”, explica.
O professor conta que com a criação da empresa Healthcare Artificial Intelligence (HAI), haverá investimento no desenvolvimento da plataforma utilizada. “A ferramenta será uma personalidade personalizada para esses pacientes, facilitando até a melhora dele como um todo. Então, esse foi o intuito do desenvolvimento da tecnologia que de fato me motivou nessa criação”, finaliza.
O monitoramento que a ferramenta faz tem dois focos principais: um é o tratamento personalizado com protocolos específicos, direcionamento, base de diagnóstico e a necessidade do paciente. Esse monitoramento é constante e com ele é possível classificar o risco do paciente crítico durante a internação. Outra possibilidade é a estimativa de tempo de internação. “Essa aplicação consegue monitorar os pacientes e fazer algumas recomendações. a ideia é que essa ferramenta no futuro seja capaz de recomendar ações da equipe médica para o paciente. Para essa empresa, a expectativa é que ela expanda com mais inteligência artificial. Isso vai ser possível com as informações disponíveis no prontuário eletrônico e nos exames”, diz Itamir.
Dessa forma, os dados serão cruzados para melhorar a eficiência das informações e assim, seja possível utilizar as melhores técnicas com o objetivo de auxiliar o caso clínico. “Essa central de monitoramento tem impacto tanto em relação à qualidade do tratamento da pessoa em estágio crítico como também no controle e acompanhamento dos cursos pelo hospital. A nossa pretensão com esse projeto é possibilitar o acompanhamento do estado do paciente sob uma ótica completa, inclusive verificando prontuários eletrônicos, exames e sinais vitais, para introduzir, nesse processo, os conceitos de IA e Aprendizado de Máquina”, finaliza.
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