O Chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, garantiu que o país vai avaliar o pedido de ajuda do Presidente de transição do Gabão, general Brice Oligui Nguema, sublinhando, porém, que o país “continua a condenar o acesso ao poder pela violência e pela força”.
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O Presidente São Tomé e Príncipe afirmou que o país vai avaliar o pedido de ajuda do Presidente de transição do Gabão, general Brice Oligui Nguema, sublinhando que o país “continua a condenar o acesso ao poder pela violência e pela força”.
“São Tomé e Príncipe continua a condenar o acesso ao poder pela violência e pela força, isso não mudou, mas as relações entre São Tome e o Gabão são relações de Estado para Estado”, explicou.
Carlos Vila Nova lembrou que “Libreville e São Tome são as duas capitais de países da África central mais próximas e é preciso levarmos essas questões em conta”.
O Chefe de Estado são-tomense referiu que durante o encontro que manteve com o general Brice Oligui Nguema foi aboradada a actual situação política que se vive no Gabão.
“O Presidente de transição, General Brice Oligui Nguema -chefe de Estado do Gabão- veio dar-nos conta da situação reinante no país, explicar detalhes que não tínhamos. Não é uma questão pessoal do general Brice Oligui Nguema. É a Republica Gabonesa e a Republica Democrática de São Tomé e Príncipe”, referiu.
O Presidente de transição do Gabão que o país vive uma nova era após o “golpe de liberdade” que depôs o antigo Presidente, tendo apelado ao apoio das autoridades são-tomenses junto aos Estados africanos.
“O que alguns chamam de golpe de Estado, chamamos-lhe nós, no Gabão, golpe de liberdade. Foi a vontade do povo que se expressou, após eleições não democráticas, e o exército fez a escolha de seguir o seu povo”, disse o General Brice Oligui Nguema.
O Gabão foi palco de um golpe de Estado depois de as autoridades eleitorais terem anunciado a vitória do Presidente Ali Bongo nas disputadas eleições de 26 de Agosto.
A instabilidade política levou a Comunidade Económica dos Estados da África Central a suspender e a afastar o Gabão da liderança da CEEAC, assim como aprovou, também, um roteiro com vista a restaurar a normalidade constitucional do país.
Carlos Vila Nova acrescentou que “há uma vontade das novas autoridades gabonesas de reintegrar e querem contar com o apoio de São Tomé e Príncipe à semelhança do que já fizeram com quase todos os países membros da CEEAC”.
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