São Tomé e Príncipe assinala 48° aniversário das Forças Armadas

Carlos  Vila  Nova, Presidente  da  República de São Tomé e Príncipe e comandante  supremo  das  Forças  Armadas, apelou  à observância  de  valores éticos  e  morais. Carlos  Vila  Nova falou da  capacidade  de  regeneração   das  Forças Armadas  e  disse que estas devem ser  fiéis  ao  Estado  de  Direito  Democrático, numa  clara  alusão  aos  acontecimentos  de 25 de  Novembro. O chefe  de  Estado  são-tomense disse, ainda,  que  os  actos  das  Forças  Armadas  não  são  isolados  face  às ameaças  transfronteiriças. Carlos Vila  Nova  enumerou, também,  alguns  dos  desafios  das  Forças Armadas , tendo  em conta  o  actual  paradigma  geoestratégico  do  Golfo  da Guiné  e  da África  Central.

Oiça aqui a correspondência de Maximino  Carlos.

Correspondência de São Tomé, 6/9/2023


De notar que, em Julho, o Conselho Superior de Defesa Nacional de São Tomé e Príncipe exonerou o vice-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Armindo Rodrigues, e o comandante do Exército, José Maria Menezes, arguidos  no caso da morte de quatro homens durante o assalto ao quartel das Forças Armadas em Novembro. No entanto, o porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional, o coronel Marçal Lima, afirmou que as exonerações não estavam relacionadas com os acontecimentos do ano passado e que essas chefias militares chegaram ao limite dos seus mandatos. Entretanto, Armindo Rodrigues passou a assumir o cargo de comandante da Guarda Costeira e José Maria Menezes de  inspector-geral das Forças Armadas.

Por outro lado, a justiça são-tomense arquivou o processo contra o ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Olinto Paquete, por falta de “indícios suficientes” da prática dos 14 crimes de que era acusado.

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