Nessa ação, os policiais apreenderam um fuzil, três pistolas, um simulacro de arma, R$ 3 mil em dinheiro, celulares, computadores e documentos. As buscas foram feitas em 17 endereços nos bairros de Campo Grande, Paciência, Cosmos, Sepetiba, Santa Cruz e Recreio dos Bandeirantes, todos na zona oeste do Rio, onde a milícia atua.
No início de dezembro, outra operação prendeu 19 pessoas suspeitas de vender 43 mil armas para facções brasileiras. A ação foi realizada em conjunto pela PF, o Ministério Público Federal e órgãos paraguaios.
Centenas de armas foram encontradas no cumprimento dos mandados. Algumas delas estavam em depósitos, ainda dentro de caixas, no Paraguai. O número pode chegar aos milhares, estimou o ministro.
A PF identificou que o grupo comprava pistolas, fuzis, rifles, metralhadoras e munições de fabricantes da Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia. Segundo a PF, o esquema de tráfico ilícito de armas de fogo movimentou R$ 1,2 bilhão em três anos.
As armas eram importadas da Europa por uma empresa sediada no Paraguai. Lá, eram raspadas e entregues a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil. As armas eram revendidas às principais facções brasileiras.
Essa ação com o Paraguai fará com que as duas maiores facções brasileiras, que eram as destinatárias principais desses armamentos ilegais, tenham o fechamento dessa via logística para a realização das suas operações. É algo que tem um impacto muito forte no Brasil e no Paraguai.
Flávio Dino, ministro da Justiça no dia da operação
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