Presidente de Portugal nomeia líder de centro-direita como premiê

Um governo da AD dependerá de acordos fragmentados no Parlamento com o Chega ou com a esquerda para aprovar legislações, o que o torna potencialmente instável.

A nomeação amplamente esperada do presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa ocorreu pouco depois da meia-noite de quinta-feira (horário local), depois que as cédulas restantes do exterior foram contadas pela comissão eleitoral, dando ao Chega duas cadeiras adicionais no Parlamento, enquanto a AD e os socialistas acrescentaram apenas uma cada.

No total, a AD conquistou 80 cadeiras no Parlamento de 230 vagas, que deve retornar na próxima semana, seguida pelos socialistas com 78 cadeiras e pelo Chega, que foi fundado há apenas cinco anos, com 50.

O resultado ressalta a inclinação política para o populismo de direita e a redução dos governos socialistas em toda a Europa, o que deve resultar em ganhos para os partidos de extrema-direita nas eleições europeias de junho.

Montenegro, de 51 anos, disse repetidamente que não faria um acordo com o Chega, reiterando na quarta-feira que a AD estava preparada para governar por conta própria.

O líder do Chega e ex-comentarista esportivo da TV, André Ventura, exigiu um papel no governo em troca de apoio.


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