Este é um dos desafios da nova direção da UECL para o mandato 2023-2024, presidida por Edson da Veiga, que hoje tomou posse numa cerimónia que teve lugar no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
“Em Lisboa, também encontramos vários alunos que enfrentam problemas financeiros, por isso temos como um dos desafios criar bolsas de estudo, financiadas pela comunidade, como forma de dar apoio aos estudantes, porque é grande o número de trabalhadores estudantes na nossa comunidade”, disse Edson da Veiga que agora inicia o segundo mandato à frente da UECL.
De acordo com o mesmo, o que se quer não é “desmotivar” os alunos de trabalharem, mas, ao menos, trabalharem menos horas para poderem dedicar mais tempo aos estudos.
Outro desafio apontado pelo presidente, é a questão da habitação, lembrando que já no mandato anterior, a UECL começou a tentar divulgar as ofertas de quartos e casas que surgiam em Lisboa, algo que prometeu que vai continuar.
Para isso, Edson disse que espera contar com os parceiros, como a Câmara Municipal de Lisboa (CML), as juntas de Freguesia e a Embaixada de Cabo Verde em Portugal, no sentido de encontrarem opções e soluções para esse problema.
“Para além da questão da habitação, temos o desafio da integração, por isso queremos, durante este mandato, fazer um programa em que podemos entrar em contacto com os estudantes em Cabo Verde, antes da vinda para Lisboa, porque acreditamos que será mais fácil uma preparação pré-vinda do que pós-vinda”, considerou.
Edson da Veiga explicou que a UECL tem enfrentado “dificuldades em chegar aos caloiros”, sendo que na sua opinião, nessa fase do primeiro ano, é “importante ter um acompanhamento”, algo que a organização que dirige tem um papel ativo.
Com uma comunidade estudantil que ronda os três mil membros em Lisboa, esse responsável avançou que a UECL, que esteve algum tempo quase desativada, quer trazer toda os estudantes para perto, esclarecendo que esse trabalho tem sido feito a nível das redes sociais, que é onde os estudantes estão, mas que ainda estão a chegar a cerca de 40 por cento (%) dos mesmos.
“O outro e dos maiores desafios deste mandato passa por deixar uma estrutura forte para os órgãos sociais futuros, porque a UECL teve alguns anos em baixo, por isso queremos que possa perdurar no tempo e estar próximo dos estudantes”, frisou, indicando que a UECL conta com os parceiros para implementar o plano de atividades, tanto a nível monetário, como de conhecimento, “para o bem da comunidade estudantil.
A União de Estudantes Cabo-verdianos em Lisboa foi criada em 1997 e formalizada a 22 de Outubro de 1998.
Inforpress
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