A crise imobiliária levou Portugal a ocupar o Top 3 mundial onde o rácio entre o preço da habitação em relação aos rendimentos torna a compra de casa mais inacessível.
A MoneyTransfers, responsável por este estudo, explica que “o rácio mede a evolução da acessibilidade da habitação e é calculado dividindo o preço nominal da habitação pelo rendimento nominal disponível per capita, sendo 2015 definido como ano base quando o índice ascendeu a 100. O valor do índice de 120, por exemplo, significaria que a habitação o crescimento dos preços ultrapassou o crescimento do rendimento em 20% desde 2015”.
Portugal posiciona-se assim em terceiro lugar no ranking mundial com um rácio de 169%, apenas superado pela Islândia (173%) e, a ocupar o topo do pódio, o Perú (197%).
Os responsáveis pelo estudo explicam que “Portugal enfrenta uma grave crise imobiliária, em parte devido ao aumento das aquisições estrangeiras de propriedades, mas também devido à falta de novas casas a preços acessíveis em construção”.
Acrescentam ainda que, ao contrário da Islândia, Portugal tem mais habitação do que pessoas, mas, apesar disso, os preços simplesmente não descem.
Do outro lado do espelho estão os países onde os níveis de rendimento estão a ultrapassar o crescimento dos preços da habitação, o que significa que a população pode ter muito mais facilidade para subir na escala imobiliária.
A liderar está o Brasil, com um rácio de 66%, seguido da Arábia Saudita (74%) e, para completar o pódio, a Finlândia (91%).

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