Pocah lança ‘Barulinho’ e adianta o que o público pode esperar de seu novo EP: ‘vai ser uma grande festa’ | Música

Nascida em Queimados e criada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, Pocah tem o funk carioca entre as raízes. Além dos bailes que eram frequentes na região, a cantora conta que também tinha referências de casa – como o som de Claudinho & Bochecha entre as escolhas musicais dos pais. Eclética, ela chegou a ter uma banda de rock antes de iniciar a carreira como MC, mas foi no funk que se encontrou de verdade: “O funk sempre foi a melhor porta de entrada e oportunidades para as pessoas de periferia no mundo da música. Eu defendo tanto a bandeira dele por causa disso”, conta.

Assim, considerando toda sua trajetória com o gênero musical, ela se prepara para lançar um novo EP que é uma verdadeira celebração ao funk carioca. Embora nunca tenha deixado de ser deste gênero musical, Pocah se arriscou no trap e no afrobeat, mas entendeu que este era o momento de celebrar o ritmo que a lançou e que, ainda hoje, tanto mexe com ela: “O funk está na minha veia; quando eu escuto, meu corpo já se movimenta diferente”, revela.

Pocah — Foto: Ernna Coast

Enquanto o projeto completo não chega, para ter uma ideia do que vem por aí, o público já pode ouvir “Barulinho” – que chegou às 21h de quinta-feira (13.07) em todas as plataformas digitais. Com participação de MC Kevin O Chris e Luck Muzik, a faixa marca o início de um novo ciclo ao mesmo tempo que resgata o passado da cantora. Além disso, também é a música de abertura de uma festa incrível que está para começar com o play: “Acho que se eu fizesse minha festa de aniversário e mandasse o DJ botar o pancadão, seria esse EP que eu gostaria de dançar”, adianta Pocah em entrevista exclusiva à Glamour. Confira o papo:

Pocah — Foto: Divulgação

1 – “Barulinho” é o primeiro single do seu novo EP, onde você vai resgatar suas raízes do funk. De onde surgiu a ideia de fazer um projeto voltado aos seus primórdios no gênero?

Eu nunca deixei de ser do funk. Quando falamos “artista pop”, estamos falando do que é popular – e hoje em dia não existe nada mais popular no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, do que o funk. Nos meus últimos trabalhos, eu pude exercitar outros lados, como o afrobeat e o trap, que também estão muito populares, mas eu sentia que esse era o momento para eu lançar esse projeto que é uma grande celebração ao gênero que me lançou e que eu amo tanto. O funk está na minha veia; quando eu escuto, meu corpo já se movimenta diferente. “Barulinho” representa muito bem isso.

2 – Você é nascida em Caxias, Baixada Fluminense do Rio, um lugar em que a presença do funk é muito forte. Conta para a gente como foi seu primeiro contato com esse gênero musical e o que ele representa na sua vida:

Meus pais sempre escutaram os funks das antigas, como Claudinho & Buchecha. E como você mesma falou, onde eu morava, os bailes eram muito presentes. E eu sempre fui muito eclética nos meus gostos – tanto que, antes de iniciar a carreira como MC, eu tive uma banda de rock. Mas sinto que o funk sempre foi a melhor porta de entrada e oportunidades para as pessoas de periferia no mundo da música. Eu defendo tanto a bandeira dele por causa disso. As pessoas fora da bolha talvez não tenham a noção, mas o funk literalmente salva vidas: emprega milhares e milhares de famílias, que talvez não tivessem perspectiva de futuro. O funk mudou a minha vida e a da minha família, por exemplo.

3 – Se tivesse que escolher um funk inesquecível que marcou sua vida, qual seria?

A música que iniciou tudo, meu primeiro lançamento: Sento Rebolando Chamando Seu Nome”.

Pocah — Foto: Divulgação

4 – MC Kevin O Chris e Luck Muzik também participam do single. Como foi gravar com eles e como funcionou a troca musical entre vocês na hora da composição?

Eu sou grande amiga dos dois. Isso é outra coisa boa do funk; somos muito unidos, um apoia o outro. O Luck criou o rascunho da música e, como sempre, tivemos o desejo de trabalhar juntos. Ele me enviou e eu amei de cara. Depois de pronta, eu sentia que ainda estava faltando uma pitada e pensei no Kevin. A música é a cara dele e já trabalhamos juntos no passado em “Resenha Lá Em Casa”, que também deu muito certo. Enviei, ele também super topou e curtiu – e, assim, nasceu “Barulinho”.

5 – O que o público pode esperar do seu novo EP?

Muito funk e parcerias especiais. Mas, de modo geral, esse EP vai ser uma grande festa, sabe? Acho que se eu fizesse minha festa de aniversário e mandasse o DJ botar o pancadão, seria esse EP que eu gostaria de dançar. Então, está muito animado e do jeito que eu imaginei.

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