PM confirma que Cabo Verde vai ser reconhecido como um país livre de paludismo durante a visita do diretor-geral da OMS

O director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, inicia esta quinta-feira, 11, uma visita de trabalho de dois dias a Cabo Verde, como “reconhecimento pelos indicadores de saúde que o país tem demonstrado nos últimos anos”.

“Isto significa um marco histórico, porque no passado não foi assim e é preciso lembrar que houve período em que Cabo Verde teve incidência de paludismo muito grande (…), principalmente na década de 40”, notou Ulisses Correia, em declarações aos jornalistas após presidir à cerimónia de abertura da sessão comemorativa para assinalar o quinto aniversário da criação da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS).

De acordo com o chefe do Executivo, essa certificação representa o percurso de um país “resiliente” que colocou esta luta como prioridade e que tem conseguido ganhos a nível da protecção da saúde e em termos de reputação.

“Ter um país livre de paludismo quer dizer que as pessoas podem viajar, conhecer, fazer turismo, sem estar com a preocupação de andar com os boletins de vacina contra a malária ou paludismo”, observou.

Ulisses Correia e Silva informou que durante a vista de Tedros Ghebreyesus não haverá a assinatura de acordos especiais, garantindo, contudo, que servirá para o reforço de compromissos que Cabo Verde tem com a OMS em diversas áreas, nomeadamente a nível do desenvolvimento institucional, qualificação dos recursos humanos e cumprimento de normas internacionais no sector da saúde.

A visita de Tedros Ghebreyesus acontece uma semana após o Governo ter declarado o 2024 como o ano da saúde mental.

De nacionalidade etíope, Tedros Ghebreyesus é director-geral da OMS desde 2017 e serviu ao Governo da Etiópia como ministro da Saúde entre 2005 e 2012 e como ministro de Relações Exteriores entre 2012 e 2016.

Inforpress

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