Oito arguidos do ataque ao quartel são-tomense em liberdade

Os oito arguidos detidos na Centro de Instrução militares, acusados de envolvimento na alegada tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro do ano passado, já estão em liberdade.

O advogado Miques João disse que neste momento “a preocupação que a defesa tem é com a segurança, não só do Lucas, mas também dos outros sete militares”, considerando que “são provas vivas” e testemunhais “importantes para o processo”, por isso atribuiu ao Estado a responsabilidade de garantir a segurança dos arguidos.

O advogado de defesa de Bruno Afonso, conhecido por Lucas, Miques João, considerou ainda que “o momento ao nível do processo não tem ainda grande relevância” na medida em que decorre pelo facto de o prazo de prisão preventiva de nove meses, ter completado “nove meses e cinco dias”.

“No despacho que acabei de receber o juiz fixa a data do julgamento, é aquilo que estávamos a reclamar há muito tempo, para 25 de Setembro, aí sim nós vamos esmiuçar aquilo que aconteceu no dia 25 de Novembro”, acrescentou.

O advogado disse esperar pela aprovação da família para avançar com um processo de indemnização contra o Estado pela manutenção do arguido em prisão para além do prazo legal. “O Estado causou danos ao Lucas. Não poderiam manter o Lucas em prisão nove meses e cinco dias”, declarou o advogado.

O advogado mostrou-se preocupado com a situação psicológica e de saúde de Bruno Afonso. “Alguém que tem uma acusação como esta sob as costas não está bem, psicologicamente não está bem. Ao nível da saúde ele também está doente, ele ainda tem mostrado sequelas dessas pancadas, tanto é que temos ainda consulta para serem feitas justamente porque a saúde do Lucas inspira alguma preocupação”, referiu Miques João.

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