“O CCCV apresenta as suas sentidas condolências à viúva, D. Beatriz, à restante família e a todos os amigos e admiradores de Marino Silva. O seu legado perdurará nas vozes e nos acordes dos artistas que admiram a sua obra”, lamentou o CCCV.
Marino Silva nasceu em Santa Maria, ilha do Sal, em 1931, veio para Lisboa aos 15 anos para ingressar no liceu para depois entrar nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa onde permaneceu até à reforma, tendo chegado à posição de chefe de Serviços.
Tendo começado a tocar violão ainda na ilha do Sal, já em Lisboa, Marino Silva aperfeiçoa-se como instrumentista e a partir de 1958 começa a gravar os seus trabalhos, [seis LP (Long Play- disco de vinil de longa duração) e 12 EP (Extended Play)] entre 1958 e 1977.
Em 1980 e na sequência de uma tragédia familiar, cerra as gravações e retoma a sua actividade musical mais tarde, no circuito fechado de amigos e familiares e em espaços da comunidade cabo-verdiana.
Autor de diversas mornas, em Dezembro de 2022, a embaixada de Cabo Verde em Portugal, através do CCCV, em Lisboa, promoveu hoje uma sessão cultural e musical denominada “MornaEvent”, em sua homenagem.
O momento foi partilhado com pianista cabo-verdiano Humberto Ramos, tendo recebido o reconhecimento das mãos do ministro das Comunidades, Jorge Santos.
Inforpress/Fim
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