“O voto dos emigrantes conta. Portugal também é nosso”

Os emigrantes devem sempre exercer o seu direito de voto nas eleições portuguesas, defende Ricardo Marques, vereador de Echternach. “Porque o voto dos emigrantes conta e estas eleições legislativas portuguesas são disso prova, com o voto dos emigrantes a decidir quem é o partido vencedor”, diz o vereador.

O resultado eleitoral em Portugal deu um empate técnico entre o Partido Socialista (PS) e a Aliança Democrática (AD). A AD conquistou apenas mais dois deputados do que o PS, pelo que nada está ainda decidido.

É preciso esperar pelos resultados da votação dos emigrantes, que irá eleger quatro deputados pela emigração, para apurar o vencedor. Só no dia 20 de março serão conhecidos estes resultados.

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O peso dos votos dos emigrantes é assim “determinante para o futuro de Portugal”, frisa o vereador. “Os emigrantes votam porque mantêm a ligação ao seu país natal e porque um dia querem regressar. Votamos porque Portugal também é nosso”, salienta Ricardo Marques.

“Eu, como político luxemburguês, com origens portuguesas, apelo sempre à participação eleitoral, seja no Luxemburgo seja em Portugal. Porque não se pode deixar o voto para amanhã”, defende. Por isso, quando há emigrantes que argumentam que estão longe do país natal e que por isso não votam, e dizem que apenas o farão quando regressarem, Ricardo Marques lembra que o voto significa a escolha do eleitor sobre o país que quer para o presente e para o futuro. “Emigrantes e portugueses de Portugal constroem um projeto juntos”, afirma.

“Compreender” o voto no Chega

Sobre o Chega ter-se tornado a terceira força eleitoral em Portugal, Ricardo Marques considera este crescimento “perigoso” e alerta que muitos portugueses votaram neste partido de extrema-direita como um “protesto” à atual situação do país.

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“É importante os políticos e o futuro Governo compreenderem este voto de protesto no Chega, saber as razões da frustração de tantos portugueses e elaborar projetos de governação inteligentes”, refere o vereador.

Portugal e os restantes países da Europa, assim como o resto do mundo, têm de o fazer perante o alastrar da extrema-direita, algo que Ricardo Marques diz que “tem de ser combatido”.

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