A criação de vídeos adulterados e realistas ficou muito mais simples com o chamado deepfake. Com ele, é possível colocar pessoas em situações constrangedoras ou, no mínimo, inusitadas. Mas o que esse termo significa?
Deepfake é uma técnica que permite mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de inteligência artificial (IA). Para criar o material editado, basta ter um vídeo verdadeiro e modificá-lo com um dos vários aplicativos criados com essa finalidade.
As imagens adulteradas também são usadas na política. Em 2019, a ex-presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi vítima de um deepfake que se baseou um vídeo autêntico para sugerir que a representante democrata tinha dificuldades na fala em um discurso.
O autor desse deepfake desacelerou o vídeo original e editou a fala para dar a entender que ela estava tropeçando em suas palavras. O conteúdo com desinformação teve ampla circulação nas redes sociais e chegou a ser removido do YouTube.
Antes do vídeo falso de Pelosi, até mesmo o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, apareceu em um deepfake. O vídeo adulterado mostra o que seria ele falando sobre dominar o mundo e foi mantido no ar pelo Instagram, controlado pela empresa do executivo.
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