Ponja Nikkei: o “ceviche mais japonês do Peru” já chegou a Lisboa
No novo restaurante no Chiado abundam alternativas de fusão, incluindo, como já adivinhou, sushi de inspiração peruana.
A equipa do Ponja Nikkei pronta a deliciá-lo com fusão peruana e japonesa.
A cozinha do Peru é uma das mais reconhecidas no mundo e Portugal não escapa a este fenómeno. O Ponja Nikkei é o último exemplo de um restaurante peruano a abrir no nosso território, desejoso de converter os portugueses ao culto do ceviche. E quer fazê-lo com uma arma nada secreta: a inspiração japonesa.
O Ponja Nikkei, no hotel Montebelo Vista Alegre do Chiado, na capital, apresenta uma cozinha de fusão, que o proprietário César Figari define com clareza. “Busca mostrar a perfeição da técnica japonesa com todo o poder do sabor peruano. O Ponja vem oferecer uma experiência de alta cozinha nikkei em Lisboa, confecionada com os melhores produtos locais, procurando uma explosão de sabores a cada dentada.”
O investidor dá cartas em Espanha, onde a sua empresa detém três restaurantes, incluindo o Ponja Nikkei original. “A ideia é baseada na proposta do Grupo Quispe, onde coexistem diferentes tipos de gastronomia peruana.” Ao lado de César está a mulher e sócia, Constanza Rey, ambos com 48 anos. A parceria de sucesso inicia agora a expansão em Portugal, onde novos restaurantes são uma possibilidade.
O menu do Ponja Nikkei foi criado pela chef Anahí Díaz, de 31 anos, sob supervisão do chef executivo do Grupo Quispe, Jeremías Urrutia, de 48. Nos ceviches, César salienta o clássico (com corvina de mar, 22€), o nikkei de atum vermelho (25€) e o usuzukuri de hamachi com pimenta amarela (18€). Nos makis, aponta o Ponja (atum vermelho e abacate, 13€) e o acevichado (camarão frito e abacate, 13€).
Já nas entradas, os destaques vão para a gyoza de santola (10€) e o bao de polvo (12€), enquanto nos pratos principais refere o shiromi de robalo de mar (26€). Nas sobremesas, brilha com mais intensidade o suspiro de limão e anona (8€).
Para acompanhar a refeição, é (quase) obrigatório escolher o pisco peruano, com oito variações Sour e sete Chilcano, todas a 12€ cada. “É a nossa bebida de harmonização por excelência”, reforça o empresário, sublinhando que “o ambiente aconchegante, agradável e moderno convida a experimentar a extensa carta de piscos”.
A origem do nome Ponja é fácil de enunciar: trata-se da palavra Japón (Japão em espanhol) lida ao contrário. “No Peru, é assim chamamos — carinhosamente — os descendentes de japoneses, que são muito numerosos devido à imigração japonesa de 1880—1920.”
César encara a oportunidade de trazer o conceito Nikkei para Lisboa como um privilégio que lhe permite difundir a riqueza da cultura gastronómica peruana, mas também uma oportunidade para os portugueses. “Não há nada igual na cidade. Respeitamos muito o produto e oferecemos uma das melhores fusões do mundo: Peru e Japão.”
A seguir, carregue na galeria abaixo para ficar a conhecer alguns dos pratos de fusão peruana e japonesa que poderá provar no novo restaurante lisboeta.
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Ceviche clássico, baseado na corvina de mar.
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