No Haiti, o poder caiu na rua. Quem são líderes dos gangues que controlam a capital? – Observador

Os gangues que fazem parte do G9 têm espalhado o caos no país, impedindo o acesso a bens essenciais, como água ou combustível, lembra a BBC. Os membros destes grupos, grande parte deles armados, têm atacado os camiões que transportam água e alimentos, agravando a escassez que já afetava grande parte da população os do Haiti. A falta de combustível causada pelos bloqueios de estradas fez com que os hospitais enfrentassem sérias dificuldades para manter os geradores a funcionar — aparelhos essenciais para garantir os cuidados de saúde.

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Apesar de negar a autoria moral de crimes graves, o cadastro de Jimmy “Barbecue” Chérizier é, no mínimo, pesado. É acusado de estar por detrás de raptos, violações e assassinatos. Em 2018, foi expulso da polícia por suspeitas de ter participado no ataque a um bairro de lata, no qual centenas de casas foram incendiadas e que terminou com a morte de mais de 70 pessoas. Em 2021 (o ano em que o Presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto), Barbecue liderou o bloqueio a um terminal de combustível nos arredores da capital, tendo acabado por recuar depois de o primeiro-ministro o ter ameaçado com a intervenção de forças estrangeiras.

Apesar de bastante mediático, Barbecue (que ganhou a alcunha, explicou, por causa da atividade profissional da mãe, que vendia frango assado) não está entre os líderes criminosos que detêm mais poder. Nessa lista figura um jovem de apenas 26 anos, conhecido como Izo.

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