Naroca lança edição de ‘Meridiana’ em vinil com show gratuito em BH

A cantora, compositora e DJ Naroca apresenta as cações de ‘Meridiana’ nesta quinta-feira (29), em BH | Foto: João Borges/Divulgação

O início da carreira de Naroca como cantora e compositora data de outubro de 2021, quando a percussionista, regente de blocos de carnaval e DJ com atuação na cena de BH há quase 15 anos lançou, nas plataformas digitais, o disco “Meridiana”, voo livre da artista por diversos gêneros – reggae, afrobeat, pop, cultura popular e MPB – em 11 faixas autorais, cujas influências e temáticas passeiam pela Tropicália e pelo feminismo. Agora, Naroca sobe aos palcos belo-horizontinos para lançar a edição do álbum em vinil, que inclui o single “Tangará Dub”.

Nesta quinta-feira (29), às 21h, a cantora se apresenta no Teatro de Bolso do Sesiminas (rua Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia). Com entrada gratuita, o show conta com participações da cantora, compositora e multi-instrumentista Nath Rodrigues, vencedora do prêmio Flávio Henrique – BDMG Cultural 2023 de melhor álbum de canção autoral mineira, e do VJ Homem Gaiola, responsável pelas projeções.

“Meridiana” traz a organicidade do violão, baixo, bateria e percussão somada aos beats, sintetizadores e camadas de texturas eletrônicas num ambiente musical neo-tropicalista, abrilhantado pelos músicos multi-instrumentistas Thiago Corrêa e João Myhrra, pela percussionista Débora Costa e pela baterista Amanda Barbosa. O disco tem participações especiais das cantoras e compositoras mineiras Mariana Cavanellas e Jennifer Souza. “A linha-guia de Meridiana é a liberdade, um valor importante na minha forma de estar no mundo. Existe uma presença forte da diversidade rítmica, que é algo caro a mim enquanto percussionista”, comenta Naroca.

Sobre o conceito de “Meridiana”, a compositora ressalta: “Na acupuntura, meridiano é o canal energético que liga os órgãos internos aos pontos externos. A palavra também é usada, na geografia, para definir limites que não são visíveis entre os hemisférios. Ou seja, limites sem limites. O conceito vem dessas metáforas, já que o disco liga meu universo interior ao mundo exterior, por meio de uma música sem fronteiras, livre, que conversa e se transforma”.

Sobre Naroca

Envolvida com a música desde 2008, Naroca é fundadora de diversos projetos musicais, como o Bloco Chama o Síndico, a Fanfarra Feminina Sagrada Profana, e as festas “Geleia Geral Brasileira” e “Baixo Ventre”. Além de idealizar, fundar em parceria com outros artistas, co-produzir e tocar nestes projetos, a musicista já foi integrante de importantes bandas da cidade: os grupos de maracatu Trovão das Minas e Baque de Minas, o grupo de estudos de música africana Djun, a orquestra de improvisação Frito Na Hora, a banda instrumental Iconili, os blocos Como te Lhamas e Alcova Libertina, a Orquestra Atípica de Lhamas e, atualmente, as bandas Chama o Síndico e Sagrada Profana.

Carregando…

Naroca já acompanhou como percussionista alguns artistas como Marcelo Veronez, Brisa Marques, Fernanda Polse, Victor Magalhães e gravou as percussões do último trabalho de Lô Borges. Gravou em estúdio oito álbuns completos arranjando e tocando seus instrumentos de percussão. Dividiu o palco com artistas como Elza Soares, Marcos Valle, Fernanda Abreu, BNegão, Otto, Djonga e já se apresentou nos principais palcos do Brasil e em países como Estados Unidos, México, Argentina, França e Senegal em seus 12 anos de carreira na música.

 

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.


Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.