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Moçambique poderá enfrentar uma grave crise de combustíveis nos próximos trinta dias. O alerta é da Associação Moçambicana das empresas petrolíferas, que se queixa da falta de fundo para continuarem a importar estes produtos, tudo porque o governo deve às empresas 120 milhões de dólares.
O nível de alerta de Moçambique vir a enfrentar a rotura de combustíveis nos próximos 30 dias é alto. Quem o diz é o o Presidente da associação moçambicana das empresas petrolíferas, Michel Ussene.
“Temos combustível para 21 dias no gasóleo, para gasolina temos combustível para 29 dias e para o petróleo temos níveis de estoque suficientes para aguentarem o consumo nacional, em 15 dias. Por isso é que fazíamos referência a esse período de um mês para corrigir essa situação“, começou por referir Michel Ussene.
A situação é justificada pela falta de fundos, segundo as importadoras, que apontam o governo como a fonte do problema.
“O estado moçambicano tem para com as gasolineiras, devemos estar na casa dos 110/120 milhões de dólares o valor que temos de dívida neste momento. Como é um valor está continuamente a incrementar-se, como associação, entendemos que algumas das nossas associadas ja se encontram sem capacidade de recomprar estoque“, disse ainda o Presidente da associação moçambicana das empresas petrolíferas.
Para já, as empresas importadoras esperam que o governo salde as dívidas a tempo de salvar a situação de rotura de combustíveis.
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