“Quando forem votar, não tenham medo. Não tenham receio”, afirmou Lutero Simango, ao encerrar na cidade do Dondo, província de Sofala, a campanha para as sextas eleições autárquicas moçambicanas, de 11 de outubro, por entre críticas à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido que acusou de ser “de corruptos” e “de ladrões”.
“Os vermelhos [Frelimo] não têm moral, não têm princípios, não têm valores, não têm ética, por isso, o povo não pode ser governado por um partido que não tem ética, não tem princípios, não tem valores, que não tem moral”, acusou.
“Por isso, já chega (…) Esta vez, é a nossa vez”, afirmou ainda Lutero Simango, no encerramento de 13 dias de campanha eleitoral, apelando aos militantes do MDM, partido que controla a Beira, uma das atuais 53 autarquias do país, para “não responderem a provocações”.
Os eleitores moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas em 11 de outubro, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.
Nas eleições autárquicas de 2018, a Frelimo venceu em 44 das 53 autarquias e a oposição em apenas nove – a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em oito e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em uma.
Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos terminaram hoje a campanha para as sextas autárquicas moçambicanas, por entre apelos a um processo pacífico.
Segundo dados anteriores da CNE, mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar em todo o país nesta eleição autárquica.
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