O presidente moçambicano Filipe Nyusi fez esta alocução durante a abertura da 9.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia que junta empresas do sector, nacionais e internacionais.
Os ataques armados de origem jihadista deflagraram na província nortenha de Cabo Delgado a 5 de Outubro de 2017 e têm gerado ampla desestabilização com centenas de milhares de deslocados e vítimas mortais e feridos a deplorar.
As autoridades acabaram por aceitar a ajuda militar do Ruanda e da organização regional, a SADC, Comunidade para o desenvolvimento da África austral, por forma a tentar normalizar a situação.
A TotalEnergies confiou ao antigo embaixador francês, Jean Christophe Ruffin, romancista e personalidade ligada aos direitos humanos, um relatório sobre a possibilidade da retoma das operações em Cabo Delgado.
Contactada pela RFI a empresa alegou que a retoma eventual do projecto de gás natural liquefeito no norte de Moçambique requer três condições:
– garantias de segurança em Cabo Delgado
– garantias em termos de direitos humanos
– manutenção do mesmo investimento financeiro, sem aumentos de custos, apesar da interrupção das actividades de mais de dois anos.
A empresa lembra, ainda, que a retoma é uma decisão a ser tomada pela Mozambique LNG e não pela TotalEnergies que detém, apenas, 26;5% do projecto.
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