MCIC disponibiliza 1300 contos à Fundação Cabo Verde Music Awards

O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC) atribuiu hoje, 19, um incentivo no montante de um milhão e trezentos mil escudos (1300 contos) à Fundação dos Cabo Verde Music Awards. O protocolo, que tem a duração de três anos, foi assinado na manhã desta terça-feira pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas Abraão Vicente e pela diretora dos CVMA Dilza Soulé.

Segundo a Diretora de Comunicação dos CVMA, Soraia Deus, este protocolo de cooperação “é acima de tudo um sinal de uma aposta clara do MCIC no prémio oficial da música de Cabo Verde”, bem como uma aposta naquilo que tem vindo a fazer ao longo dos 13 anos de existência.

“Para os Cabo Verde Music Awards a assinatura deste protocolo é um momento importante na consagração do próprio evento. É a primeira vez que estamos a fazê-lo através da figura de uma fundação, a fundação é o consolidar de todo este projeto dos 13 anos da existência do prémio da música de Cabo Verde e fazemo-lo agora nesta perspetiva de formalizar e de fazer a fundação ser mais do que a premiação anual, mas ser também uma plataforma de promoção da música de Cabo Verde ao longo de todo o ano e também garantir alguma sustentabilidade ao projeto dos Cabo Verde Music Awards”, afirmou salientando que o ministério tem sido parceiro dos CVMA desde a primeira hora.

Por sua vez, o Ministro da Cultura, Abraão Vicente, parabenizou a organização dos Cabo Verde Music Awards por ter formalizado uma fundação.

“Eu creio que a formalização do evento, a passagem da ideia de um evento anual para termos uma fundação que durante o ano gere todos os transmites não só do prémio, mas a garantia, digamos assim, de que a premiação oficial da música cabo-verdiana é sustentada por uma programação anual por uma equipa executiva que também consegue prestar contas não só aos financiadores, mas aos próprios artistas dá ainda mais solidez a esta relação. E é por esta razão que nós este ano assinamos pela primeira vez um protocolo público de 3 anos. “

Abraão Vicente ainda acrescentou que a fundação garante uma credibilidade extra ao evento e aos seus parceiros.

“Creio que é mais um ano que a música cabo-verdiana vai sair a ganhar por vários motivos, pelo facto de ainda existir a necessidade de haver eventos de consagração e reconhecimentos dos nossos artistas e os CVMA continua a ser um evento onde os artistas sentem-se prestigiados não só pelo momento da premiação em si, mas por todo o processo que decorre desde a indicação dos nomeados e todo o processo de votação do envolvimento do público. Nós como o Governo reconhecemos a CVMA a sua capacidade e o seu prestígio algo que sempre disse enquanto ministro não é o papel do Ministério da Cultura, não nos cabe consagrar talentos e não nos cabe consagrar carreiras.”

O ministro salientou ainda que “é cada vez mais importante que as marcas compreendam que financiar eventos com o cariz dos CVMA é financiar a cultura cabo-verdiana e prestigiar a música de Cabo Verde”.

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