dizer não ter posição, ou não ter opinião própria”, sublinhou o
presidente moçambicano.
Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “é bom que fique claro que Portugal apoia a candidatura de Moçambique ao Conselho de Segurança e que Moçambique apoia a candidatura de Portugal”.
“Qualquer um de nós se choca com as imagens de terror que a guerra na Ucrânia traz”, fez notar o presidente português.
“Queria sublinhar que Moçambique não integrou o número limitadíssimo de países que se opuseram àquilo que foi a posição generalizada da comunidade internacional. Absteve-se”, frisou.
“Relações atravessam momento excelente”
Na sua declaração inicial, Filipe Nyusi estimou que “as relações entre Moçambique e Portugal estão a atravessar um momento excelente, não só a nível político, mas também das comunidades”.
“Trocámos informações sobre a situação política, económica e social dos nossos países e não só. Viajámos também mais para o mundo”, prosseguiu.
“Constatámos um denominador comum, a nossa vontade coletiva de aprofundar as relações, e saudámos o empenho dos governos para a revisão e atualização do plano estratégico de cooperação, do programa-quadro de cooperação no domínio da defesa”.
“Agradeci ao presidente Marcelo e ao povo português pela solidariedade e irmandade no que tange ao combate ao terrorismo, os apoios humanitários que temos tido, a intervenção de Portugal no momento da covid-19”, completou o presidente de Moçambique.
Em matéria de cooperação militar europeia, o presidente da República avista-se com o contingente português nos dois centros de treino da Missão de Formação Militar da UE no distrito da Katembe, na porção meridional da baía de Maputo, e no Chimoio, província de Manica.
c/ Lusa
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