Informante da polícia antidroga dos EUA se declara culpado por participar de assassinato de presidente do Haiti | Mundo

Justiça dos EUA acusa mais 4 por envolvimento no assassinato de presidente do Haiti em 2021

Em 2021, o então presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado dentro de casa. Nesta terça-feira (5), Joseph Vincent, um ex-informante da polícia dos Estados Unidos, afirmou na Justiça que participou do crime em Porto Principe.

A pena ainda não foi determinada.

Vincent tem cidadania do Haiti e também dos EUA. Ele era informante da polícia antidrogas dos EUA, conhecida pela sigla DEA. Os assassinos que entraram na casa presidencial e executaram o presidente estavam fantasiados como agentes do DEA.

Além dele, há outros 10 réus no caso. Vincent é o quarto a se declarar culpado. A polícia o prendeu quatro dias após a morte do presidente do Haiti. Na ocasião, ele afirmou que tinha sido contratado como intérprete. Na ocasião, James Solages, outro haitiano com cidadania americana também foi preso.

O DEA já afirmou que nenhum dos dois estava a trabalho da agência quando participaram do assassinato do presidente do Haiti.

Na Justiça, Vincent afirmou que ele forneceu apoio material e serviços durante a execução do plano, que deu conselhos sobre politica haitiana e coordenou encontros com líderes comunitários (nos encontros, ele usava um broche do DEA para se passar por agente dos EUA).

Outras pessoas que já se declararam culpadas

Veja abaixo a lista de outros réus já se declararam culpados:

  • O ex-Senador haitiano Joseph Joel John.
  • O ex-coronel do exército colombiano German Rivera.
  • Rodolphe Jaar, que ajudou a fornecer de armas e veículos para o ataque.

Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.