Incêndio incontrolável toma conta da maior mineradora de Bitcoin do Paraguai, diz jornal

Um incêndio incontrolável tomou conta de um prédio em construção da empresa Flytec, localizado no coração da Cidade do Leste, no Paraguai, há mais de quatro dias, desencadeando uma operação de emergência em grande escala que ainda luta para ser resolvida.

O fogo, que se acredita ter sido iniciado por um curto-circuito no 12º andar, rapidamente se espalhou para vários outros níveis, complicado ainda mais pela presença de materiais altamente inflamáveis, incluindo baterias e produtos eletrônicos.

De acordo com a mídia local, o prédio abrigava a maior operação de mineração de bitcoin do Paraguai entre os 11º e 12º andares, área que agora é considerada o epicentro do incêndio.

A instalação, repleta de máquinas de mineração, provavelmente ASICs, é suspeita de ser a causa principal do incêndio que desafia as autoridades locais e causa risco de desabamento do edifício.

Brasileiro é dono de prédio em chamas

Conforme informações do jornal La Clave, o brasileiro Osni Mucellin de Arruda é o proprietário da Flytec, e até o momento não compareceu no local.

A situação tem gerado revolta no local, com Carmen Sánchez, uma arquiteta municipal, denunciando como totalmente irregular, destacando a ausência de autorizações necessárias para que o prédio funcionasse como armazém.

A informação de que supostamente existe uma das maiores fazendas de mineração de bitcoin do Paraguai no prédio também levantou preocupações sobre a regulamentação na indústria de criptomoedas local.

As autoridades também afirmam que o prédio em construção servia, na verdade, como depósito de mercadorias, onde havia grande quantidade de caixas de papelão e baterias de lítio.

Prédio em construção Flytec em chamas (Imagem La Clave)

Nos andares 11 e 12, onde o fogo foi mais intenso, foi encontrado o que é descrito como a maior fazenda de mineração de bitcoin do Paraguai. O maquinário aparentemente superaqueceu e começou o incêndio incontrolável que os bombeiros não conseguem controlar há quatro dias.

Enquanto o fogo não é controlado, a Administração Nacional de Energia Elétrica (ANDE) e o Ministério Público estão sendo criticados pela falta de ação diante da magnitude do incidente.

Além do risco de desabamento e das dificuldades enfrentadas pelos bombeiros, a situação dos trabalhadores presos durante o incêndio é dita como angustiante. Segundo o La Clave, sete trabalhadores que subiram ao 25º andar em busca de refúgio foram resgatados, mas não sem antes enfrentarem momentos de terror.

Um desses trabalhadores, Antonio Vera, apresentou uma queixa-crime ao Ministério Público, acusando seu empregador de omissão de cuidados e exposição a perigos no local de trabalho.

As autoridades locais disseram que o prédio não estava habilitado para qualquer atividade, desmentindo especulações sobre a suposta autorização de construção.

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