Vera Barbosa, médica e presidente da Be Alive, explicou a um meio de comunicação social guineense, a Rádio TV Bantaba, que apesar das dificuldades o Hospital de Cumura conseguiu manter-se em funcionamento recorrendo a um gerador.
“Estes dias foram muito complicados. Mesmo quando o Hospital Central de Bissau fechou as portas, nós continuámos a trabalhar com um gerador que nos permitiu fazer pequenas cirurgias e continuámos a fazer consulta”.
Esta médica voluntária garantiu que os problemas sentidos foram já resolvidos, mas que a falha na luz acabou por produzir alguns estragos em materiais necessários para o trabalho hospitalar.
“Estamos a trabalhar com segurança, com os poucos dispositivos de monitorização que temos. Estamos a fazer cirurgias com anestesia geral e até ao momento está a correr tudo bem”, explicou Vera Barbosa.
O grupo de clínicos portugueses que se encontra no Hospital de Cumura faz parte da missão humanitária Be Alive, que é constituída por vários médicos especialistas, entre os quais cirurgiões, anestesistas, ginecologistas, obstetras e também enfermeiros especialistas. As missões são voluntárias e são realizadas nos países de língua oficial portuguesa mais carenciados.
Cada missão costuma ter a duração de 15 dias, durante os quais são realizadas na ordem das dezenas, ou mesmo centenas, de cirurgias.
Crédito: Link de origem



Comentários estão fechados.