O presidente do Parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, disse que o não foi o Decreto Presidencial que impediu o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (ANP), mas sim a ocupação dos militares ao hemiciclo.
Simões Pereira falava esta sexta-feira, 8 de Dezembro, em Bissau no âmbito da visita de dirigentes e membros das estruturas da Coligação PAI-Terra Ranka, momento em que exortou os militares a abandonarem o Parlamento.
“Informamos que não é o Decreto do presidente que impede a Assembleia Nacional Popular funcionar, são pessoas que colocaram militares [na Assembleia Nacional Popular], eles é que deram golpe institucional. Por isso, enquanto guardião da nossa Constituição, da nossa ordem interna continuamos a exortar que respeitem a Constituição e as leis e não vontade de um alguém ou de grupo. Que retirem os elementos que colocaram ali e criem condições para o funcionamento da Assembleia Nacional Popular, se não o fizerem, vamos encontrar outra alternativa e a ANP continuará a trabalhar “, vincou Domingos Simões Pereira.
“Desde o início deste processo não garantimos que vamos resolver todas as batalhas em dois minutos. Mas garantimos que seremos coerentes, vamos acreditar naquilo que é bom, vamos defender sempre a justiça”, disse o presidente do parlamento e líder da coligação PAI – Terra Ranka.
Para Domingos Simões Pereira “muito provavelmente” o Decreto “que o governo trabalhou” e o Presidente da República promulgou, sobre a próxima operação de castanha de caju, poderá estar na origem do que qualificou de “golpe institucional”.
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