Guiné-Bissau: PRS recusa reunir com Umaro Sissoco Embaló

O Partido da Renovação Social (PRS) disse que “é inoportuna” a realização de mais uma reunião com o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, devido ao incumprimento das exigências apresentadas no encontro anterior, visando a saída da crise política na Guiné-Bissau.

O Gabinete de Comunicação da Presidência da República anunciara que a reunião prevista entre Sissoco Embaló e a direcção do PRS teria lugar na tarde desta terça-feira, 19, mas acabou por não ter lugar.

Fonte do PRS, citada pela Rádio Privada Capital FM, esta quarta-feira, 20.03, disse que não faria mais qualquer sentido a presença do partido na Presidência da República.

A mesma fonte precisou ainda que “numa reunião de concertação entre os dirigentes do partido, de forma unânime, foi decidida a inviabilização do encontro e consequente falta de presença no Palácio da República”. Uma decisão da qual, segundo a fonte, “assentiu o presidente interino do PRS, Fernando Dias, que também terá considerado inoportuna a realização do encontro, menos de duas semanas depois da outra reunião entre o chefe de Estado e a aliança Kumba Lanta”.

No primeiro encontro em busca de consenso, sob auspícios de Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, a Aliança Kumba Lanta, que congrega o PRS e a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), apresentara ao chefe de Estado propostas para a saída da crise política no país, que passaria necessariamente, de acordo com as duas formações políticas, pela “realização das eleições presidenciais, ainda este ano, e a restauração da Assembleia Nacional Popular (ANP)”.


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