As forças de ordem impediram esta segunda-feira, 08.01, a realização de uma manifestação da Coligação PAI -Terra Ranka, que ainda contesta a dissolução da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Depois de serem dispersos em algumas artérias da capital, Bissau, os manifestantes dirigiram-se para a sede do Escritório das Nações Unidas, para mostrarem o seu descontentamento sobre o actual momento do político no país, o que levou à Polícia de Intervenção Rápida (PIR) que dispersou os manifestantes com gás lacrimogéneo.
Dan Ialá, deputada da Coligação PAI-Terra Ranka, garantiu que não vão desistir e que “a luta vai continuar para denunciar a situação em que o país se mergulhou há mais de um mês, desde que o Presidente da República dissolveu o parlamento e nomeou um Governo da sua iniciativa”.
“Nós saímos de forma ordeira para manifestar, comunicamos às entidades responsáveis”, tais como a Câmara Municipal de Bissau e Ministério de Interior, entidades que não terão recebido informação, segundo os organizadores da manifestação. “Não nos deixaram manifestar e fomos para as Nações Unidas, mas, ali mesmo, que nos lançaram gás”, explicou Dan Iala.
A Coligação PAI-Terra Ranka exige do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a reposição do Parlamento e do Governo, resultante das eleições legislativas de 4 de Junho de 2023.
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