golpes de Estado no Sahel são foco da primeira reunião da IDC – África

A instabilidade política na região do Sahel, concretamente na Somália, no Niger, no  Burkina Faso e no Mali, dominou o primeiro dia da reunião da Internacional Democrática do Centro – África, que decorre pela primeira vez, na cidade da Praia,  sob presidência do Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder em Cabo Verde.

Ulisses Correia e Silva, presidente do MpD e Primeiro-Ministro de Cabo Verde afirma que os golpes de Estado na região devem ser analisados, mas primeiro condenados por todos:

Em primeiro lugar condenando, porque golpe de Estado não é forma e nem o instrumento de resolver problemas de acesso ao poder, segundo fazer uma análise mais aprofundada ao porquê disto acontecer. As democracias não são suficientemente fortes para permitirem outras soluções que não seja recurso a actos violentos. Condena-se, sim senhor e deve-se condenar e deve se criar condições para que haja prevenção de conflitos e a melhor prevenção é ter a democracia a funcionar com maior força possivel

Este sábado 9 de Setembro, que é o segundo e último dia da  reunião da Internacional Democrática do Centro – África, estão em discussão a digitalização e inteligência artificial focalizada nas oportunidades e desafios no contexto Africano.

Na reunião participam mais de 50 personalidades de 15 países. Além de figuras de destaque do sistema político de Cabo Verde, conta com as presenças do Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, do Presidente da Internacional Democrática do Centro, Adreas Pastrana, e da Conselheira Sénior do Partido Popular Europeu para o Digital e Novas Tecnologias, Aline Chivot.

A IDC é uma organização partidária que integra cerca de 80 Partidos da África, América, Ásia e Europa.

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