A tecnologia deepfake permite que se recrie a aparência e a voz de pessoas por vídeo, possibilitando a criação de conteúdos falsos, mas muito realistas Pexels
Um funcionário de uma empresa financeira de Hong Kong transferiu £ 20 milhões (R$ 125,3 milhões na cotação atual) para criminosos depois de cair em um golpe que utiliza a tecnologia deepfake para reproduzir a imagem de colegas de trabalho.
Segundo o The Telegraph, os golpistas utilizaram um software para forjar a imagem dos chefes do profissional, incluindo o CFO (diretor financeiro) da empresa. A polícia de Hong Kong declarou que todas as pessoas que participaram da chamada de vídeo eram representações falsas de pessoas reais, menos a vítima.
Inicialmente, o funcionário estranhou o pedido que chegou por e-mail, mas, após checar que a solicitação tinha vindo do diretor pela chamada de vídeo, seguiu em frente com as transferências. Ao todo, ele realizou 15 transações e usou cinco contas bancárias.
A publicação não revelou o nome da empresa ou do profissional afetado pelo golpe, que é indicado como o maior já registrado com o uso de deepfake.
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A tecnologia, que avançou a passos largos nos últimos anos, permite que se recrie a aparência e a voz de pessoas por vídeo, possibilitando a criação de conteúdos falsos muito realistas.
Um exemplo recente aconteceu com a cantora Taylor Swift, que foi vítima de imagens falsas e sexualmente explícitas criadas a partir de inteligência artificial. O caso gerou o debate sobre a importância de que plataformas como X e Instagram sejam punidas e para que regulamentações sejam criadas.
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