Forças Especiais de Portugal e de Espanha em ação – Portugal

Forças Especiais de Portugal e de Espanha em ação

Militares dos dois países da Península Ibérica preparam-se em conjunto e de forma combinada.


Isabel Jordão 01:30


Exclusivos


Portugueses e espanhóis combatem lado a lado, afinando táticas, técnicas e procedimentos, que devem ser comuns aos dois países ibéricos










1/7















Portugueses e espanhóis combatem lado a lado, afinando táticas, técnicas e procedimentos, que devem ser comuns aos dois países ibéricos


Equipas mistas treinam para missões em conjunto


Portugueses e espanhóis combatem lado a lado, afinando táticas, técnicas e procedimentos, que devem ser comuns aos dois países ibéricos


Foto: fotos Nuno André Ferreira
Equipas mistas treinam para missões em conjunto


Inimigo foi neutralizado com a ajuda do pastor-belga espanhol


Militares em busca de inimigos e de explosivos


Militar em retirada após emboscada, protegido pelo fumo




1/7

















O treino operacional e a preparação dos militares do Exército que integram a Força de Operações Especiais de Portugal, e de Espanha, é o principal objetivo do ‘Exercício Viriato 23’, que decorre em Tancos e em Lamego e incide nas táticas, técnicas e procedimentos.

Na primeira semana os militares fizeram treino cruzado, trabalhando em conjunto e de forma combinada, para “incrementar a interoperabilidade com forças congéneres”, disse ao CM o tenente-coronel ‘X’, comandante do Grupo das Operações Especiais (Special Operations Task Group). A partir desta segunda-feira e ao longo desta semana, os militares executam exercícios de elevada dificuldade, tendo por base o cenário OCCASUS, criado pela NATO, que coloca em confronto as forças inimigas do bloco de Leste e do Ocidente, à semelhança da guerra em curso na Ucrânia.

O treino que o CM acompanhou em Tancos incluiu atividades de tiro – com intervenção de snipers -, de ação direta e de reconhecimento especial, envolvendo cães treinados em localizar reféns e neutralizar inimigos e também em encontrar explosivos. Os dois pastores-belgas que vimos em ação trabalharam com o dorso protegido por coletes antibala e na cabeça usaram um casco com auricular, proteção auditiva e uma câmara que, em direto, enviava imagens para o líder da equipa. No final receberam salsichas como recompensa.Num dos momentos, os militares sofreram uma emboscada em deslocação, o que obrigou a uma reação rápida, ao abandono do veículo após destruição das comunicações e à retirada da equipa em segurança.

Equipas especializadas e de curta dimensão

São apenas 167 os militares que participam no ‘Exercício Viriato 23’, sendo 143 portugueses e 24 espanhóis, do Comando de Operações Especiais sediado em Alicante. Por norma, as Forças de Operações Especiais atuam em formações de pequeno efetivo e de forma isolada ou como complemento de outras forças, sendo sujeitas a um treino especializado que lhes confere elevado grau de autonomia. A desvantagem numérica é ultrapassada com treinos rigorosos, intensos e consistentes, aliados a uma boa capacidade física e preparação mental adequada. A manutenção do treino operacional é essencial para estes militares, que em missões são sujeitos a grandes privações. O militares espanhóis têm armamento, equipamento e até comunicações diferentes dos portugueses, o que traz maior dificuldades ao treino.

Missões em quatro continentes
Desde a década de 90 do século passado que os militares do Centro de Tropas de Operações Especiais, também conhecido por ‘Rangers’ e com sede em Lamego, participam em missões das Nações Unidas, NATO e União Europeia, em países espalhados por quatro continentes.

Equipa cinotécnica em combate direto 
As equipas cinotécnicas espanholas integraram, em conjunto com os militares portugueses, um dos treinos de maior tensão: “a ‘limpeza’ de um edifício onde se encontrava uma ameaça que teve de ser neutralizada, para além de ter sido detetada a presença de explosivos”, descreveu o tenente-coronel ‘X’. Por segurança, não pode ser identificado e esteve sempre de cara tapada.


O treino operacional e a preparação dos militares do Exército que integram a Força de Operações Especiais de Portugal, e de Espanha, é o principal objetivo do ‘Exercício Viriato 23’, que decorre em Tancos e em Lamego e incide nas táticas, técnicas e procedimentos.

Na primeira semana os militares fizeram treino cruzado, trabalhando em conjunto e de forma combinada, para “incrementar a interoperabilidade com forças congéneres”, disse ao CM o tenente-coronel ‘X’, comandante do Grupo das Operações Especiais (Special Operations Task Group).



+ Lidas do dia

+ Lidas de Portugal










Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.