Cabo Verde está sob efeito do fenómeno conhecido como “bruma seca”, que há vários dias cobre o arquipélago condicionando as ligações aéreas e a expelir “níveis elevados de partículas inaláveis”, que, de acordo com as autoridades, podem ter efeitos (nefastos) no sistema respiratório e cardiovascular.
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O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica avançou que os níveis elevados de partículas inaláveis e a má visibilidade vão continuar em Cabo Verde até a próxima sexta-feira devido à “bruma seca”.
Uma situação que está a afectar todas as ligações inter-ilhas e vem condicionando algumas ligações internacionais com os aeroportos das ilhas de São Vicente e da Boa Vista.
Alguns voos internacionais que tinham como destino a Boa Vista foram desviados para a ilha do Sal e um para as Canárias.
Um voo de Portugal para São Vicente voltou para Lisboa após ter tentado aterrar no aeroporto Cesária Évora e, um outro foi desviado para a cidade da Praia.
Entretanto, esta manhã, com a melhoria no estado do tempo, alguns voos interilhas foram realizados. Os aeroportos que foram mais afectados nos últimos dois dias, o da Boa Vista e o de São Vicente, hoje têm previsão de receber 14 voos internacionais (da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Reino Unido) e, 10 vôos – sete domésticos e três internacionais (de Portugal, Países Baixos e de Luxemburgo), respectivamente.
Por outro lado, as autoridades sanitárias têm chamado a atenção da população sobre a bruma seca cujos níveis elevados de partículas inaláveis podem ter efeitos graves no sistema respiratório como avançou à rádio pública cabo-verdiana, a pneumologista Diva Leonilde Sanches.
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