Empresário de Famalicão ganha negócio de milhões com nova linha e ponte do metro do Porto

O grupo de construção ACA, do empresário famalicense Alberto Couto Alves, que conta com mais de 2.000 colaboradores em todo o mundo, é uma das três empresas envolvidas no consórcio hoje aprovado para construir a Linha Rubi do Metro do Porto.

O conselho de administração da Metro do Porto aprovou adjudicar ao consórcio Alberto Couto Alves (ACA), FCC Construcción e Contratas y Ventas a construção da linha por 379,5 milhões de euros, foi hoje anunciado.

De acordo com uma nota publicada hoje no ‘site’ da Metro do Porto, o contrato, depois de assinado, terá agora de ser validado pelo Tribunal de Contas (TdC), devendo esta nova empreitada entrar em execução até ao final do ano.

Segundo a Metro do Porto, este é, em termos de investimento — valor global de 435 milhões de euros –, o maior projeto no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)/NextGenerationEU, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro.

A nova linha Rubi vai ligar a Casa da Música, no Porto, a Santo Ovídio, em Gaia, passando pelo Campo Alegre, Arrábida e Devesas, e vai acrescentar 6,3 quilómetros à rede de metro da cidade.

Vão ser construídas oito estações (Casa da Música, Campo Alegre, Arrábida, Candal, Rotunda, Devesas, Soares dos Reis e Santo Ovídio), dois túneis e uma ponte nova sobre o rio Douro, que se chamará Ferreirinha.

Com sede em Famalicão, a Alberto Couto Alves (ACA) é uma das três empresas envolvidas no consórcio e atua nas áreas das infraestruturas (estradas e pontes) e em áreas de construção civil, requalificação urbana, vias de comunicação, edifícios residenciais, hotelaria, reabilitação, geotecnia, obras fluviais, paisagismo, infraestruturas desportivas, sistemas de água e gestão de resíduos. 

Fundada em 1982 pelo empresário famalicense com o mesmo nome, conta com mais de 2.000 colaboradores e prevê um volume de negócios de 350 milhões de euros. Há 41 anos que Alberto Couto Alves é o administrador principal da empresa.

Desde a instalação de uma central de britagem em Fafe, no ano de 1990, a ACA tornou-se uma multinacional, atuando em Angola, Marrocos, Brasil, França, Argélia, Polónia, Camarões, São Tomé e Príncipe e, mais recentemente (2021), na Bolívia.

A empresa “assume-se hoje como um dos mais relevantes players portugueses no setor da construção, face à diversidade e excelência do seu vasto portfólio de obras”, pode ler-se no seu portal.

Com Lusa.


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