Ele chegou! Depois de muitos sucessos como compositor, Feyjão lança seu primeiro single

Como foi a sua trajetória de office boy até cantor?

Foi uma loucura. Quando eu era office boy, já fazia shows no meu bairro, Campo Grande. Campo Grande é o bairro mais populoso da América Latina. E eu tocava na maior casa de shows de lá, chamada West Show. Tocava todo final de semana para cerca de 6, 7 mil pessoas. Então, eu já era conhecido na minha área. Andava com uma mochila cheia de vales transporte, por causa do trabalho e as pessoas pediam para tirar foto comigo no calçadão. Depois, estudei pedagogia e fui oficial do Exército. À medida que ia tocando, estudando e indo pro quartel, fui conhecendo pessoas que ajudaram a construir minha carreira.

Você é formado em pedagogia. Como foi conciliar a faculdade com os empregos e a carreira?

Sono. Eu tinha sono na faculdade, sono no palco, sono no trabalho e sono no quartel, rs. Mas, de alguma forma, eu consegui agrupar essas coisas em alguns momentos. No momento em que estava me formando em pedagogia, criei um projeto para a minha monografia chamado “EducaSamba”. Era um projeto que consistia em um musical teatral para apresentar para crianças de escolas públicas a história do surgimento do samba e do carnaval. Foi através desse projeto que conheci o Douglas Silva e o convidei para fazer esse trabalho comigo. Ele se amarrou na ideia e a gente executou em algumas escolas do Rio. Então, nessa época, consegui juntar a música com a pedagogia.


Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.