Dois são presos no Paraguai suspeitos de aplicar golpe com empresa de pirâmide financeira em Campos, no RJ | Norte Fluminense
Policiais prenderam casal investigado por pirâmide financeira
Duas pessoas foram presas no Paraguai acusadas de serem responsáveis por uma empresa criminosa de pirâmide financeira instalada em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, segundo a Polícia Civil.
A prisão de Gilson André Braga dos Santos e Ana Cláudia Carvalho Contildes ocorreu na noite desta quinta-feira (23) a 25 quilômetros da fronteira do Brasil com o Paraguai. Os dois foram transferidos de Foz do Iguaçu para o Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (24).
Gilson e Ana Cláudia eram considerados foragidos desde o fim de outubro, quando a delegacia de Campos fez uma operação para desmantelar um esquema de pirâmide financeira montado no Norte Fluminense. Contra eles, há denúncias de crimes de organização criminosa, contra a economia popular, além de 42 estelionatos.
Segundo a denúncia, o grupo, que agia desde 2016 por meio da empresa A.C. Consultoria e Gerenciamento Eireli, em Campos, negociava criptomoedas e prometia aos investidores retorno financeiro de 12% a 30% ao mês.
Em 2021, eles fecharam a A.C. Consultoria e prometeram devolver o dinheiro aos clientes em 90 dias, o que nunca aconteceu. Segundo a Polícia Civil, em vez de pagar a quem devia, os criminosos abriram uma outra empresa para continuar aplicando os golpes, inclusive no Paraguai.
O prejuízo das vítimas é estimado em R$ 5 milhões. A investigação da 134ª Delegacia de Polícia (Campos), em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), conseguiu na Justiça o bloqueio on-line de valores disponíveis nas contas dos denunciados, de R$ 1,9 milhão, incluindo criptoativos e moedas estrangeiras para ressarcir as vítimas.
Além de Gilson André e Ana Cláudia, a Polícia ainda divulgou o nome de Ana Paula Contildes Marinho, de 21 anos, como procurada, também suspeita de fazer parte do esquema. Até a última atualização desta reportagem, Ana Paula continuava foragida e nenhuma defesa dos presos na ação havia se apresentado, segundo informação da Polícia Civil ao g1.
As autoridades pedem que informações sobre a localização da suspeita sejam fornecidas ao Disque Denúncia, o que pode ser feito de forma anônima.
O telefones da Central de atendimento, são: (021) 2253 1177 ou 0300-253-1177. Outra opção é o WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (anonimizado se refere a técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa). Há ainda o aplicativo do Disque Denúncia RJ.
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