Priscila explica que ser mãe e pesquisadora é difícil. É preciso equilibrar os dois lados para que uma função não se sobreponha à outra. Ela conta que o tempo que dedica à vida acadêmica é fora do horário comercial. Dentro de sua rotina, ela consegue ler e escrever enquanto suas filhas dormem, nas noites e madrugadas.
A preocupação em como se equilibrar entre a pesquisa e as filhas, no entanto, ainda é presente. “Muitas vezes eu me pegava nesse lugar que eu não posso estar aqui escrevendo coisas incríveis sobre uma educação transformadora e não estar ajudando a minha filha a fazer uma continha de mais”, lembra.
Apesar disso, além de contar com seu parceiro na divisão de tarefas, a pós-doutoranda diz que seu trabalho como docente a possibilita ter horários flexíveis, o que contribui para que ela tenha um maior tempo de convivência com suas filhas. Para a docente, ser premiada no USP Mães Pesquisadoras reafirma a ideia de que não adianta ser só pesquisadora ou só ser mãe: as duas vivências contribuem uma com a outra. Enquanto ser mãe e estar inserida no desenvolvimento das filhas enriquece sua pesquisa, ser pesquisadora aumenta o conhecimento que pode levar para a criação delas.
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