Correia Góis lança amanhã livro sobre figura da Guerra da Restauração e Independência de Portugal

Será numa sessão de convívio “à volta de uma castanha e jeropiga”, com convidados, amigos e familiares, que Correia Góis vai apresentar esta sexta-feira, a partir das 14h30, na “pro-biblioteca da Casa dos Góis”, na Carapinheira, o seu novo livro, intitulado “D. António Luís de Meneses (3.º Conde de Cantanhede e 1.º Marquês de Marialva) no coração da Guerra da Restauração e Independência de Portugal (1640-1668)”.
Publicada numa primeira edição de autor, de 50 exemplares, a obra resulta de alguns anos de “investigação e trabalho de campo” de Correia Góis, que tem vindo a dedicar-se ao estudo de temas da História e colabora quinzenalmente aos domingos no Diário de Coimbra, assinando a rubrica “Recados do Património”.
O novo livro é dedicado a um dos fidalgos «mais importantes na restauração de Portugal em 1640 ao tempo do rei castelhano D. Filipe IV (III de Portugal) cujo reino português havia sido integrado no espanhol a partir de 11 de setembro de 1581 conforme aprovação nas Cortes de Tomar de 11 de abril de 1581 a favor do rei Filipe II de Espanha (I de Portugal)», adianta o autor numa nota introdutória, esclarecendo ter partido para esta investigação após deparar-se na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra com os códices 571 e 593 dedicados ao 3.º conde de Cantanhede e 1.º marquês de Marialva.
Correia Góis justifica que o título “D. António Luís de Meneses no coração da Guerra da Restauração e Independência de Portugal” se ajusta à figura histórica «devido ao talento demonstrado na educação, filantropia, fidalguia, estratégia, engenharia, prudência e militar de excelência ao marcar presença nas operações pré e pós–independência onde suas opiniões foram tomadas por assertivas no contexto do movimento da Restauração e da Guerra».
Conta também o autor que a elaboração desta obra o levou a visitar os “sítios” onde «ocorreu o contexto da revolução, da guerra e especialmente os “caminhos” de D. António entre o nascer, viver, morrer e finalmente repousar (Cantanhede, Coimbra, Lisboa, Cascais, Elvas, Évora, Campo Maior, Montes Claros, Juromenha, Alandroal, Vila Viçosa, Montijo, etc., etc.) e demais locais onde jazem marcas da sua presença (toponímia, lápidas, capelas, conventos, etc.)».
O livro, com 122 páginas, tem capa e contracapa da autoria do artista Bráulio Figo


Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.