Comunidades tradicionais encerram celebrações à Nossa Senhora do Rosário na Grande BH | Minas Gerais
Neste domingo (14) do Dia das Mães, comunidades tradicionais da região metropolitana de Belo Horizonte encerraram os festejos e celebrações à Nossa Senhora do Rosário e ao 13 de maio, Dia da Abolição.
No bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte, o Reinado Treze de Maio encerrou neste domingo a Festa de Nossa Senhora do Rosário, em celebração aos 135 da abolição da escravatura e os 80 anos do Reinaldo.
Os festejos iniciaram no dia primeiro de maio com a louvação ao Boi da Manta. Na sexta-feira (12), o grupo fez o hasteamento das bandeiras e, no sábado e hoje, foram realizados cortejos com a participação de diversas guardas de congado e moçambique. A festa se encerra às 22 horas.
Festa da Abolição
Em Contagem, a Comunidade dos Arturos realizou neste domingo o encerramento da Festa da Abolição.
O evento compõe o calendário anual de atividades da comunidade e é permeado pelo culto à Nossa Senhora do Rosário e inclui, além dos cortejos, o desfile dos congadeiros, cumprimento de promessas, encontro de grupos de congados e procissões.
As comemorações também começaram na sexta-feira (12) com o Candombe dos Arturos. Neste domingo, a comunidade realizou a Festa da Matina. À tarde, houve procissão de São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, saindo da comunidade dos Arturos até a Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
A festa será encerrada com o descimento das bandeiras.
Dia do Preto Velho
A “Noite da Liberdade”, tradicional festa dos Pretos Velhos, reuniu vários centros de umbanda na praça 13 de Maio, no bairro da Graça, região Nordeste de Belo Horizonte, na noite de sábado (13).
“Celebramos e revivemos toda a natureza e a resistência de nossa ancestralidade. Não calarão nossos tambores”, disse Ricardo de Moura, o Pai Ricardo, presidente da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, e presidente da Reunião Umbandista Mineira (RUM), entidade que conta com a participação de 30 terreiros de Belo Horizonte e região metropolitana.
Além de celebrar uma das entidades mais cultuadas nas religiões de matriz africana, a festa também é um momento de fé, com distribuição de passes aos adeptos à umbanda.
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