como PCC fez escola para mega roubo no Paraguai

Julho de 2014: túnel de 350 metros que desembocava em cofre da empresa de valores Prosegur foi encontrado em Ciudad Del Este. Ação causou um prejuízo de US$ 11,7 milhões (cerca de R$ 40 milhões à época) — posteriormente, a empresa disse que o valor furtado foi de menos de US$ 8 milhões.

Criminosos executaram fortes explosões e queimaram veículos para dificultar chegada ao local. Na época, policiais paraguaios relataram que criminosos brasileiros participaram, pois carros e sotaque de participantes eram do país. Polícia Federal Brasileira investigou ação de criminosos brasileiros.

Agosto de 2005: o maior roubo já registrado no Brasil foi realizado no Banco Central de Fortaleza, no Ceará. A quadrilha furtou R$ 160 milhões à época, ao fazer um túnel de 80 m de comprimento, 70 cm de largura e 4 m de profundidade. Como no roubo recente do Paraguai, criminosos tiveram acesso ao dinheiro no fim de semana, mas incidente só foi descoberto na segunda-feira. Ainda que na época não houvesse ligação direta com o PCC, com o tempo, investigações das polícias civis e federais concluíram que assaltantes da facção estavam envolvidos, segundo apuração de Josmar Jozino .

Houve ainda uma tentativa de roubar o cofre de um prédio do Banco do Brasil, em São Paulo. Ação só não foi adiante, pois polícia descobriu túnel antes. Ideia da quadrilha era tentar furtar US$ 1 bilhão. Uma das pessoas presas, inclusive, participou do assalto à Prosegur, no Paraguai, em 2014. Não custa lembrar que Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado pela polícia como um dos chefes do PCC, já foi um dos maiores assaltantes de bancos do país em 1990. Ele nega fazer parte da facção e diz estar marcado para morrer.

Presença do PCC no Paraguai

A facção criminosa está no Paraguai desde 2007. Hegemonia, no entanto, ocorreu a partir de 2017, quando organização enviou um emissário para o país vizinho e tomou controle das operações de droga.


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