Cientistas chineses desenvolvem estirpe extremamente letal de coronavírus – Metro World News Brasil

Cientistas chineses desenvolveram uma cepa mutante do coronavírus que é letal em ratos, essa pesquisa ocorre em meio à preocupação de que outra pandemia possa se desenvolver, como a iniciada em dezembro de 2019, que causou milhões de mortes no mundo.

Os cientistas estão ligados ao exército chinês, conseguiram clonar um vírus semelhante ao Covid encontrado em pangolins, conhecido como GX_P2V, que usaram para infectar ratos, aos quais foram “projetados” para ter uma proteína presente nos seres humanos para analisar como reagiriam a esse vírus.

Até agora, sabe-se que todos os ratos infectados morreram em oito dias, algo que foi descrito como “surpreendente”, com alta carga viral no cérebro e nos olhos dos roedores, indicando que se propaga de forma única.

O ‘Daily Mail’ informou que em um artigo científico, que ainda não foi publicado, alertou que a descoberta “destaca um risco de contágio de GX_P2V para os humanos”.

Francois Balloux, especialista em doenças infecciosas do University College de Londres, escreveu em sua conta do X: “É um estudo terrível, cientificamente totalmente inútil. Não vejo nada de interesse que possa ser aprendido ao infectar à força uma raça estranha de ratos humanizados com um vírus aleatório. Pelo contrário, consigo ver como essas coisas podem dar errado”.

Richard Ebright, químico da Universidade Rutgers em New Brunswick, Nova Jersey, concordou com seu colega, além de que não é especificado o nível de biossegurança nem as precauções utilizadas para a pesquisa.

“A ausência dessas informações levanta a preocupante possibilidade de que parte ou a totalidade dessa pesquisa, como a pesquisa em Wuhan de 2016-2019 que provavelmente causou a pandemia de Covid-19, tenha sido realizada imprudentemente sem as mínimas medidas de biossegurança e práticas essenciais para a pesquisa com patógenos potencialmente pandêmicos.”

Não se sabe com exatidão quando o estudo foi realizado, mas os pesquisadores afirmaram que era possível que o vírus tenha sofrido mutação e aumentado a virulência, tornando-se mortal em todos os ratos infectados.

“Os sintomas incluíam que seus olhos se tornassem completamente brancos, perda rápida de peso e fadiga. Os pesquisadores encontraram quantidades significativas do vírus no cérebro, pulmões, nariz, olhos e traqueia”, detalha o meio de comunicação.

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