Guiné-Bissau – De regresso da cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, o chefe de estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou que iria brevemente formar novo governo. Este anúncio foi feito num contexto de instabilidde política, depois do presidente ter procedido a dissolução do Parlamento a 4 de dezembro.
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O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, regressou no passado domingo da cimeira da CEDEAO e no aeroporto Osvaldo Vieira comentou com os jornalistas as conclusões da cimeira com ênfase no que foi dito sobre a Guiné-Bissau. Anunciou que vai mesmo avançar com a ideia de formar um novo governo. Disse que o mais tardar até terça-feira vai nomear um novo primeiro-ministro.
O país não pode parar.
A seguir, este apresenta a sua equipa do novo Governo para fazer com que as coisas avancem porque o país não pode parar, disse o Presidente Embaló.
Falando do rescaldo da cimeira de líderes da CEDEAO, o Presidente guineense enalteceu a posição da organização sub-regional ao condenar os acontecimentos do passado dia 01.
Segundo Umaro Sissoco Embaló, CEDEAO deixou claro que não irá tolerar qualquer tentativa de alteração da ordem constitucional na Guiné-Bissau e em qualquer país da sub-região e que a organização apela para o reforço do diálogo político interno e que seja acelerado o processo de revisão Constitucional em curso.
O comunicado final da cimeira da CEDEAO, a que a RFI teve acesso esta segunda-feira, em Bissau, refere basicamente as mesmas observações que o Presidente Embaló fez ao chegar ao aeroporto Osvaldo Vieira, no domingo à noite.
Na perspectiva de vários sectores guineenses, incluindo sectores ligados ao partido PAIGC, a CEDEAO teria ordenado a reposição da ordem constitucional, ou seja, a reinstalação do parlamento que o Presidente dissolveu no passado dia 4 e a continuidade do Governo saído das eleições.
O chefe da diplomacia caboverdiana, Rui Figueiredo Soares, reagiu aos incidentes verificados em Guiné-Bissau e pediu um reforço da democracia e um retorno “a normalidade constitucional”.
Reacção do chefe da diplomacia caboverdiana à crise em Guiné-Bissau
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