O Procurador-Geral da República (PGR) de Cabo Verde, José Landim, partilhou nesta semana que o Ministério Público (MP) continua a investigar as denúncias de “açambarcamento” de vagas para agendamento de vistos para Portugal.
“É uma questão também que foi colocada pela própria Embaixada [de Portugal], e não só. Está em averiguações e investigações para ver como fazer”, disse ao ser questionado pelos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, José Maria Neves, para apresentar os cumprimentos de Ano Novo.
Foi em abril de 2023 que a “Lusa”, durante uma ronda realizada por algumas agências na cidade da Praia, verificou que várias empresas estavam a cobrar valores diferenciados para realizar o agendamento de vistos. Estes poderiam ir dos 1.000 escudos aos 20 mil escudos.
No entanto, o agendamento é gratuito se for efetuado através do site da VFS Global, uma empresa externa que processa os pedidos de vistos de trabalho, estudo, tratamento médico e reagrupamento familiar de Cabo Verde para Portugal.
Neste âmbito, Portugal tem alertado para o “açambarcamento” de vagas para pedidos de vistos em Cabo Verde. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, apelou na Praia, capital cabo-verdiana, à denúncia destas situações, que considera serem ilegais.
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