Bruno Afonso “Lucas” é o único sobrevivente entre os quatro homens acusados pelas autoridades de assaltar o quartel militar numa tentativa de golpe de Estado.
A não comparência do arguido e das suas testemunhas, levaram o juiz do Tribunal de Primeira Instância, Edmar Teixeira, juntamente com os seus pares, a adiar o início do processo para 03 de Outubro de 2023.
Miques João, advogado Bruno Afonso “Lucas” garantiu que a ausência do seu constituinte será justificada.
O Tribunal referiu ainda que não tem competência para julgar os militares acusados no processo de 25 de Novembro alegando que, de acordo com a lei, os mesmos devem ser julgados pelo Tribunal militar.
No processo de assalto ao quartel de 25 de Novembro de 2022 estão acusados oito arguidos, sete militares e um civil.
No processo dos homicídios e tortura no assalto ao quartel, o Ministério Público são-tomense acusou 23 militares, incluindo o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Olinto Paquete (entretanto arquivado por falta de “indícios suficientes”) e o ex-vice-chefe do Estado-Maior, Armindo Rodrigues, em Julho promovido a comandante da Guarda Costeira.
Armindo Rodrigues é acusado “em autoria material, por omissão, com dolo eventual” de 12 crimes de tortura e outros tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos graves e de quatro crimes de homicídio qualificado. O vice-chefe do Estado-Maior é, ainda acusado “em concurso efectivo, por acção, com dolo directo” de dois crimes crimes de tortura e outros tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos graves.
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