Manuel Brito-Semedo considera que a opção política e ideológica de Cabo Verde ser África vai contra a história do país. O antropólogo cabo-verdiano afirma que o país tem a componente africana e a componente europeia, que resultou numa cultura compósita, uma cultura crioula distinta da Europa e de África.
Discutir a identidade do cabo-verdiano é a proposta que o antropólogo Manuel Brito-Semedo apresenta no livro “Cabo Verde, Ilhas Crioulas”.
No trabalho, recentemente editado em Portugal pela Rosa de Porcelana, o autor defende que a identidade de Cabo Verde é formada pela fusão entre Europa e África. Uma identidade crioula cujo destino não é africano, apesar da opção política e ideológica de Cabo Verde ser África
Observando o processo e os momentos da construção da sociedade cabo-verdiana, Manuel Brito-Semedo considera que a identidade do homem cabo-verdiano foi formada entre o século XV e o Século XIX, que tem a componente africana e a componente europeia, que resultou numa cultura compósita, uma cultura crioula distinta da Europa e de África.
A RFI entrevistou o antropólogo cabo-verdiano Manuel Brito-Semedo por ocasião da apresentação do livro “Cabo Verde, Ilhas Crioulas. Da cidade-porto ao porto-cidade (Sec.XV – XIX)” em Lisboa.
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