“Não lembro nada. Não lembro de nada dessa jogada e tampouco do jogo”, disse Guadalupe.
– Eu vi uma vez (o choque). Tenho que admitir que vi uma vez, mas era como ter tido um pesadelo. Um pensamento muito distante. Mas não quis ver, porque traz maus pensamentos já que sabia o que tinha acontecido – declarou a bandeirinha, em entrevista aos canais oficiais da Federação Espanhola.
A auxiliar esteve na vitória do Cádiz sobre o Granada na sexta-feira passada, pela 30ª rodada de LaLiga. A recuperação foi mais longa que o previsto. Além dos 25 pontos no rosto, Guadalupe procurou ajuda psicológica para conseguir lidar com o trauma.
– Precisei de tempo. Precisei buscar profissionais para me ajudar para ter consciência de tudo que aconteceu comigo e todo o choque que estava sofrendo. Felizmente, com o tempo, fui melhorando fisicamente e psicologicamente, e agora fiz meu primeiro jogo e posso treinar a nível máximo – disse a bandeirinha.
O acidente provocou a reação dos árbitros na Espanha e a mudança do protocolo para profissionais de transmissão no campo. Operadores de câmera agora têm uma limitação do espaço onde podem percorrer no campo. Um alívio para Guadalupe Porras.
– Estou segura de que isso não vai acontecer de novo. Se acontecesse com qualquer companheiro, seja árbitro ou jogador, era necessário que mudasse o protocolo. Estou muito feliz porque sei que isso não vai acontecer de novo – comentou.
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