Cabo Verde assinala nesta quarta-feira, 01 de maio, os 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.
A celebração da data conta com a presença dos chefes de Estado dos quatro países de origem dos presos políticos, que incluem Angola, Guiné-Bissau e Portugal.
O programa visa estar à altura de “um marco na história de Cabo Verde” e “um capítulo essencial com repercussão nos movimentos de libertação nacional nas antigas colónias portuguesas em África”, anunciou a Presidência da República de Cabo Verde.
“Comemorar no espaço que hoje alberga o museu é um acto de preservação da memória e um contributo para a educação das gerações mais recentes sobre os horrores do passado colonial”, acrescentou.
Depois da desativação do campo de concentração, o complexo passou a funcionar como centro de instrução militar. Desde o ano 2000 que alberga o Museu da Resistência, tendo sido em 2004 classificado Património Cultural Nacional, e integra a lista indicativa de Cabo Verde a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
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