“Os nacionais partiram em dois voos de helicóptero rumo à cidade fronteiriça de Jimaní, na República Dominicana, onde foram recebidos por funcionários da Embaixada em São Domingos e trasladados até aquela capital”, afirmou.
“Na operação de resgate foi incluída, a pedido e às custas do governo alemão, cidadã alemã idosa, por razões humanitárias”, explicou o governo.
O Haiti está sem presidente desde o assassinato de Jovenel Moïse em 2021, e não tem mais um parlamento em exercício. As últimas eleições foram realizadas em 2016. Gangues e milícias passaram a controlar 80% da capital e, apenas em 2024, a ONU estima que mais de 1.500 pessoas foram assassinadas. Em 2023, outros 4.400 haitianos morreram diante da violência e mais de 20 mil deixaram a capital do país.
O Haiti, país mais pobre do Hemisfério Ocidental, ainda vive uma profunda crise humanitária.
A retirada dos brasileiros ocorre um mês depois de o Itamaraty anunciar que, também por conta da violência, o governo brasileiro suspendeu os atendimentos presenciais no consulado do Brasil na capital Porto Príncipe.
Numa nota, a chancelaria explicou que “em razão do recrudescimento da crise de segurança no Haiti, que implicou a recente decretação do estado de emergência, a Embaixada do Brasil em Porto Príncipe, com o objetivo de minimizar os riscos à vida e segurança do público e dos funcionários da repartição, viu-se obrigada a suspender, desde o último dia 4 de março, o atendimento presencial do seu Setor Consular”.
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